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Voce Sabia6

  

É possível reimplantar ou consertar o dente arrancado ou quebrado em tombos e outros acidentes.

 

 

 

 

458315 LeiteSe transportado adequadamente até o dentista no prazo de até duas horas (quanto menor o tempo, maior o sucesso da reimplantação), o mesmo dente do paciente pode ser recolocado. Se apenas um pedaço do dente foi quebrado, ele também pode ser recolocado se levado a tempo ao dentista e não corre o risco de ficar na cor diferente.

Isso acontece porque os ligamentos periodontais, dentro desse período, estão preservados. São parecidos com fios vermelhos, finos como um fio de cabelo, que ligam os dentes à gengiva e ao osso do maxilar – também chamado de rebordo alveolar. A gengiva é somente o “carpete”, ou seja, o revestimento externo do osso.

Não há estimativas nacionais, mas a Associação Americana de Odontologia (ADA) estima que um terço de todos os traumatismos bucais está relacionado a práticas desportivas. O uso de protetor bucal poderia evitar mais de 200 mil ferimentos a cada ano. No Brasil, as crianças em idade escolar, de 6 a 9 anos, estão mais suscetíveis aos traumas dentários pelo tipo de atividade nos parques de diversão, como andar de skate, jogar bola e brincar na gangorra.

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  • O que fazer no caso de traumatismo?
  • - Evite tocar na área da raiz, lave o dente com água limpa (sem esfregar) e coloque-o de volta dentro da boca para que a saliva ajude na conservação até chegar ao dentista. As mães podem levar os dentes quebrados ou arrancados dos filhos na própria boca para evitar que as crianças engasguem.
  • - Soro e leite também são bons meios para colocar o dente arrancado até chegar ao dentista. 
  1. - Nunca coloque o dente em um lenço, porque ele pode se desidratar e dificultar o reimplante. 
  2. - Se a pessoa bateu queixo e nariz, é importante verificar com Raios-X se há fratura e corrigir. Mesmo que não haja dano aparente, um desvio e septo pode prejudicar a respiração para o resto da vida. 
  3. - Se houver suspeita de que a mandíbula quebrou, não a movimente. 
  4. - Evite tentar puxar dentes de leite que entram na gengiva em acidentes, porque pode causar infecção. 
  5. - Em caso de saída da coroa de porcelana, busque seu dentista assim que possível e evite tratamentos caseiros e refeições para não deixar entrar sujeira.
  6.  

Fonte: Programa Bem estar.

 

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FUMAR MATA 35% DAS BACTÉRIAS DA BOCA

Cigarro FilmeEstudo da USP e de hospital paulista mostrou impacto do tabaco na flora bucal, que tem papel importante na saúde.

Redução na quantidade de bactérias “do bem” favorece, por exemplo, o maior aparecimento de tumores bucais.

O consumo regular de álcool e tabaco pode levar a uma ampla gama de problemas de saúde bastante conhecidos, como câncer e cirrose, mas pesquisadores brasileiros mostraram que essas drogas também vitimam centenas de espécies...de bactérias da boca.

Quem é fumante perde cerca de 35% da biodiversidade bacteriana bucal (que pode chegar a 700 espécies diferentes de micróbios).

Já quem consome bebidas alcoólicas e fuma fica sem 20% das espécies da “flora” da boca, mostra a análise feita por especialistas do A.C Camargo Cancer Center e da USP. (A análise não inclui pessoas que apenas bebem, mas não fuma.)

Esse cenário pode se revelar preocupante porque, assim como ocorre no intestino, a presença de uma comunidade saudável de bactérias na boca provavelmente ajuda a proteger essa parte do corpo.

Bactérias “do bem”, por exemplo, ajudariam a manter sob controle micróbios daninhos ou produziriam substâncias benéficas para a boca.

 

Bebida AlcoolicaCom o desequilíbrio causado pelo consumo constante de álcool e tabaco, a biodiversidade alterada de bactérias poderia acelerar os problemas de saúde ligados a essas drogas, favorecendo o aparecimento de tumores bucais, por exemplo.

“Achamos que aquelas bactérias que conseguem adentrar esse território, agora desprotegido do biofilme, a “capa” de micróbios que antes defendia a mucosa, podem estar ligadas a isso” disse o biólogo Emmanuel Dias-Neto, que assina o novo estudo ao lado de Andrew Thomas e de outros colegas.

 

SELEÇÃO NATURAL 

Mulher Bebendo Vinho E Fumando Alcool E Cigarro Tabagismo 1363892676218 956X500Para chegar aos resultados, a equipe obteve amostras da boca e da língua de 22 voluntários, com a ajuda de uma espécie de cotonete.

A partir das amostras, os cientistas usaram uma técnica que “pesca” pequenos trechos de DNA bacteriano, que são úteis para identificar a espécie de micróbio à qual esses pedaços de DNA pertencem.

Pode parecer estranho que a boca de quem bebe e fuma tenha mais tipos de bactérias do que a de quem apenas fuma. Os pesquisadores também estão tentando entender melhor o motivo, mas há uma explicação para isso.

 

É que o álcool pode servir de substrato (nutriente) para um grupo de bactérias especializadas em metaboliza-lo. Elas transformam a substância em acetaldeído, que é outro componente bastante tóxico e carcinogênico, causador de câncer.

Ou seja, quem bebe e fuma acaba tendo mais bactérias na boca, mas isso esta longe de ser uma coisa boa, justamente porque elas aumentam a propensão ao câncer.

Os pesquisadores agora estão estudando o que ocorre no biofilme bacteriano bucal de um fumante que desenvolve câncer.

Se houver de fato uma relação entre a comunidade de bactérias e o aparecimento do câncer, “isso abre uma possibilidade muito legal: que tal o monitoramento do microbioma [conjunto das bactérias] como indicador de biofilme pré-maligno [ou seja, próximo de levar ao câncer]”?

Outra possibilidade seria desenvolver uma goma de mascar probiótica (ou seja, com bactérias “do bem”, como certos iogurtes) para minimizar os riscos de lesões pré-cancerígenas, diz Dias Neto. São ideias interessantes, mas que ainda estão no começo, adverte ele.

O estudo foi publicado na revista cientifica “BMC Microbiology”.

 

Fontes: FOLHA DE SÃO PAULO (Reinaldo José Lopes – colaboração para folha);

               EMMANUEL DIAS NETO (biólogo e um dos autores do estudo).

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Emprestar a escova de dentes traz riscos para a saúde

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Existe um ditado popular que diz: “escova de dente não se empresta”. Como todo ditado tem uma razão, o motivo deste são os riscos envolvidos por causa de bactérias, vírus e fungos que podem se alojar na escova.

A escova dental é o principal instrumento de higiene dental, ela remove a placa bacteriana através do atrito de suas cerdas nos dentes, gengiva e língua do indivíduo. Existe um contato íntimo com as bactérias da boca, com fungos que possam existir na mucosa ou língua e também alguns vírus. Se a pessoa apresentar  doenças  transmitidas através da saliva, como gripe, resfriado, hepatite, mononucleose e outras, pode ocorrer contaminação cruzada.

Não existe exceção, como mãe e filho. A criança não possui a mesma resistência imunológica que um adulto e essa troca pode prejudica-la. Além da escova, outra maneira de prejudicar a criança é assoprar a comida para esfria-la e depois dar a comida na boca do bebê. Com esse ato, micro gotas de saliva atingem o alimento.

A escova deve ser trocada de 3 em 3 meses. Após esse período ela perde sua eficiência, pois as cerdas se deformam. Se a pessoa contrair uma gripe ou resfriado, a escova deve ser substituída imediatamente para evitar a reinfecção.

Conclui-se então que não se deve emprestar a sua escova de dente para ninguém. Manter a escova dental limpa e em boas condições de uso é extremamente importante para a saúde. Qualquer dúvida em relação aos cuidados com a escova e a sua saúde bucal, procure um dentista.

 

 

Fonte: Yahoo Mulher - Dr. Alexandre Morita.

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Osteonecrose por uso de Bisfosfonatos

Osteonecrose Mandibular

 

Que atire a primeira pedra aquele que nunca fez uso de medicamento sem prescrição médica, tendo em mente que sabia exatamente a indicação, posologia e efeitos adversos do mesmo. Realmente, essa prática errônea é muito comum, principalmente pelo fato de fazermos uso de medicamentos e verificarmos seus benefícios. A partir disso, já viram itens essenciais em nossas farmacinhas particulares.

Praticamente impossível saber as reações adversas, indicações e contra-indicações de todos os medicamentos disponíveis no mercado. Entretanto, cabe a nós, cirurgiões dentistas e principalmente, profissionais da área da saúde, conhecer ao menos as implicações produzidas na cavidade bucal por determinados medicamentos que muitas vezes são de uso contínuo de nossos pacientes.

Os bisfosfonatos são medicamentos geralmente indicados para pacientes que estão passando ou passaram por tratamento contra o câncer com metástases tumorais em tecido ósseo e mielomas múltiplos. Encontra-se também com frequência o relato de indicação para o tratamento de osteoporose, em virtude deste medicamento diminuir a taxa de reabsorção óssea, melhorando o turn-over ósseo que é seriamente afetado em pacientes com desordens ósseas.

Engana-se quem pensa que somente pacientes acometidos por neoplasias malignas fazem uso deste tipo de medicamento. Muitas mulheres, se forem questionadas, poderão afirmar se fazem uso de medicamentos para osteoporose, tais como Zometa® e Alendronato®. Cerca de 50% da dose administrada desses fármacos fica acumulada em locais de mineralização óssea, permanecendo nestas regiões por meses ou anos, até que ocorra sua reabsorção completa. Lembrando que o tempo de meia-vida dessas drogas é estimado em quase uma década. Quando administrado por via oral, sofre pouca absorção pelo organismo, mas por via endovenosa, a concentração no organismo é mantida por muito tempo, em função da receptação que ocorre na circulação.

Mas o que isso tudo implica para a Odontologia?

A osteonecrose implica na perda da vascularização óssea em pacientes submetidos a tratamentos a base de medicamentos como os bisfosfonatos, sendo desencadeada por procedimentos rotineiros como exodontias, cirurgias envolvendo tecido ósseo ou até mesmo em pacientes sem histórico de intervenção nessas regiões. Ocorre a exposição de tecido necrótico por no mínimo 8 semanas sem que tenha havido irradiação prévia da região. Outros eventos desencadeantes podem ser a confecção de próteses mal adaptadas que acabam lacerando a mucosa, doença periodontal, úlceras traumáticas, traumas maxilofaciais, abcessos dentais, entre outros.

O diagnóstico clínico pode ser feito pela presença de fístula em áreas sem histórico de intervenção prévia, assim como relatos de dor na região, sendo confirmado através de exames radiográficos e tomográficos, onde é possível verificar a perda de estrutura óssea de maneira difusa ou até mesmo áreas de sequestro ósseo.

Como complicações decorrentes desse quadro, além da dor sentida pelo paciente, pode-se citar quadros de infecção, septicemia, fístulas e fraturas patológicas, necessitando muitas vezes de procedimentos mais invasivos como ressecção de maxila ou mandíbula.

Outro fator importante a ser considerado é o fato da microbiota da cavidade bucal agir de forma sinérgica à progressão da osteonecrose, favorecendo o crescimento microbiano pela exposição de osso ao meio, aumentando assim a contaminação e dificultando o tratamento. Fatores agravantes como a condição de saúde geral do paciente, hábitos como fumo e etilismo, higiene bucal e presença de comorbidades, devem ser considerados ao planejar qualquer intervenção nesses casos.

Como decisões terapêuticas, são preconizados o acompanhamento clínico para controle de focos de infecção e da dor, debridamento de superfície para remoção de tecido necrótico, ressecção cirúrgica em alguns casos, profilaxia antibiótica e antibioticoterapia, uso de laser, entre outros métodos que ainda não são bem consolidados na literatura.

Segundo a American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons os estágios de osteonecrose são divididos da seguinte forma:

  • Estágio 0: Sem evidência clínica de necrose óssea, mas com achados clínico radiográficos e sintomas inespecíficos.
  • Estágio 1: Osteonecrose com exposição, assintomático e sem sinais de infecção.
  • Estágio 2: Osteonecrose com exposição, em pacientes com sinais clínicos de infecção.
  • Estágio 3: Osteonecrose com infecção e presença de fratura patológica, fístula extra-oral ou osteólise/seqüestros ósseos.

Com relação ao tratamento segundo essa classificação, a AAOMS ainda classifica em:

  • Paciente de Risco – Não requer Tratamento – Educação do paciente quanto aos fatores de risco.
  • Estágio 0 – Controle dos fatores locais (cárie, doença periodontal), manejo sistêmico incluindo o uso de analgésicos e antibióticos, educação do paciente.
  • Estágio 1 – Tratamento Não-Cirúrgico com Digluconato de Clorexidina 0,12%, acompanhamento clínico, educação do paciente e revisão das indicações para uso contínuo de BF.
  • Estágio 2 – Digluconato de Clorexidina 0,12% e Antibioticoterapia (Penicilinas/Clindamicina/Qui- nolonas/Metronidazol/Doxiciclina/Eritromicina), controle da dor e debridamento superficial.
  • Estágio 3 – Tratamento Cirúrgico e Antibioticoterapia

 

Cabe ao cirurgião dentista, munido de informações como estas, estar apto a informar seus pacientes sobre os efeitos adversos que os medicamentos de uso contínuo podem ocasionar. No momento da anamnese, uma conversa franca e clara, buscando obter todas as informações acerca de histórico médico se faz necessária para evitar problemas futuros que trarão transtornos não somente ao cirurgião dentista, mas ao próprio paciente, que nesses casos, já encontra-se suprimido em virtude de tratamentos tão desgastantes como os quimio e radioterápicos. As consultas preventivas são recomendadas para que seja eliminado ao máximo os potenciais focos de infecção que possam aparecer. O prevenir é sempre melhor que a tentativa de remediar.

 

 

 

Fonte:

Denise Pupim
Mestre em Odontologia Integrada UEM
Doutoranda em Reabilitação Oral FORP – USP

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PERI-IMPLANTITE

  • Orto II
  • A peri-implantite é a infecção que acomete os tecidos duros (osso) e moles (gengiva e mucosa) ao redor dos implantes dentários. A peri-implantite é semelhante à periodontite (infecção que acomete o osso, gengiva e mucosa ao redor dos dentes), ambas causadas por bactérias da boca. Vale ressaltar que não se trata de rejeição ao implante. A maior causa de perda dos implantes dentários é a infecção (peri-implantite).
  • A peri-implantite inicia-se pela inflamação da mucosa peri-implantar ao redor do implante, causada por falha na higiene bucal. Se a causa persistir (má higiene bucal), há a possibilidade da formação de cálculos dentários (tártaros), que podem infiltrar entre a gengiva e o implante e causar a perda de osso ao redor do implante.

 

Os sintomas da Peri-implantite são gengiva vermelha, lisa, inchada e com sangramento, nos casos iniciais da doença. Em casos avançados, há a presença de pus, com sangramento abundante, halitose, perda de inserção da gengiva, retração gengival, perda de osso e consequente mobilidade do implante.

 

 O paciente pode perder a prótese sobre o implante quando acometido pela peri-implantite, ou seja, o implante perde a sustentação do osso quando este é reabsorvido pela infecção. Infelizmente, não é rara a perda de próteses sobre implantes pela infecção causada pela peri-implantite.

 

Cabe ao Cirurgião-Dentista orientar o paciente sobre a necessidade dos cuidados de higiene bucal. A escovação deve ser realizada com escova convencional ou elétrica, fio ou fita dental, escovas complementares (tipo tufo e interdental), podendo ainda ser complementada por bochechos com colutórios bucais (preferencialmente sem álcool).

 

Ressaltamos ainda a necessidade das consultas de manutenção, pois algumas vezes o paciente subestima sinais e sintomas importantes para a preservação da prótese e do implante.

 

Deve-se destacar a importância da consulta ao Cirurgião-Dentista, pois somente este profissional é capacitado para o correto diagnóstico e tratamento. Pode ser necessária a raspagem da região ao redor do implante e caso seja preciso, a prescrição de antibióticos.

 

Fonte: Revista da APCD vol. 66 nº 4 pag.310
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