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Quem sofre de refluxo gastroesofágico sabe da sensação nada agradável de um líquido subindo pela garganta. Isso acontece devido ao retorno involuntário de ácidos gástricos do estômago ao esôfago. Se não tratado, pode evoluir para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), uma afecção crônica que acarreta diversos problemas de saúde. Um deles é a erosão dentária.

“A erosão dental é a perda progressiva e irreversível da estrutura do dente, provocada por processos químicos que não envolvem ação bacteriana”, explica o cirurgião-dentista Edmilson Pelarigo, diretor clínico da Ortodontic Center. “A consequência é o desgaste do esmalte dos dentes, que depende da intensidade e frequência do refluxo”, acrescenta.

Segundo o médico Renato Simão, cirurgião do aparelho digestivo no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a doença do refluxo gastroesofágico é explicada por um desequilíbrio entre fatores sobre a mucosa do esôfago. “O pH crítico a partir do qual o esmalte dentário dissolve é o que está abaixo de 5,5. O refluxo gástrico pode levar o pH a atingir valores em torno de 2 (o ideal é que esteja acima de 4)”, explica.

Tratamentos da DRGE

Para evitar a erosão dental é preciso tratar a própria doença do refluxo, após o diagnóstico feito por um gastroenterologista. “O tratamento da DRGE é multifatorial e engloba vários aspectos”, diz o médico, que os lista a seguir.

  • Medidas dietéticas e de hábitos

Algumas dicas: ter uma alimentação balanceada − evitando o sobrepeso −, não se deitar logo após a alimentação, restringir os irritantes gástricos (como fumo, álcool, alimentos gordurosos, cafeína, bebidas gasosas, frutas e sucos cítricos, entre outros), evitar o estresse, etc.

  • Uso de medicação

Os procinéticos, que aceleram o esvaziamento gástrico, e os inibidores de bomba de prótons, que diminuem o teor de acidez do suco gástrico. Lembrando, é claro, que esses medicamentos precisam ser receitados pelo médico gastroenterologista após o diagnóstico.

  • Cirurgia

Caso o tratamento clínico falhe ou o paciente tenha complicações da doença (alterações do epitélio esofágico, ulcerações e estenoses de esôfago), o médico pode optar pelo tratamento cirúrgico, que constrói uma nova válvula com o próprio estômago – o que irá bloquear o retorno dos ácidos para o esôfago. O procedimento é feito por laparoscopia, com pequenas incisões, sem necessidade de cortes.

Tratamento da erosão dentária

“Antes de iniciar o tratamento odontológico, é imprescindível que a condição médica do paciente seja resolvida”, salienta o cirurgião-dentista. Depois da doença tratada, de acordo com Edmilson, o paciente deve procurar o dentista e, se houver o diagnóstico de erosão, os procedimentos envolvem a reabilitação dental.

“Dependendo do grau de desgaste, a reabilitação completa dos dentes afetados pode ser feita por meio do uso de resinas compostas, restaurações cerâmicas, pinos e núcleos metálicos fundidos, além de restaurações metálicas fundidas”, esclarece o cirurgião-dentista.

 

 

Fonte: site- www.aquitemsorriso.com.br

 

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