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TIREOIDE

 

 

  1. O QUE É? – DISFUNÇÕES – AUTOEXAME - CUIDADOS

 

 

 

Muito prazer, tireoide!Tireoide

 

O corpo incha e, por mais que faça regime e exercícios físicos, o ponteiro da balança não diminui? Atenção: é bom investigar a sua tireoide. Essa glândula, localizada no pescoço, tem funções importantíssimas, que afetam todo o organismo, e qualquer alteração no seu funcionamento interfere em várias partes do corpo. Ao decorrer da matéria, há algumas dicas de alimentações e terapias alternativas, para auxiliar na prevenção e controle da glândula. Lembrando sempre que, em caso de dúvida, é sempre necessário consultar um médico. Boa leitura.

Apesar de ser possível viver sem ela, a tireoide é responsável por funções essenciais para o bom funcionamento do organismo.

A glândula tireoide tem forma de uma borboleta e esta localizada na região do pescoço. Ela é uma das glândulas que formam o sistema endócrino, sua função é produzir os hormônios que controlam a velocidade com que quase todas as células do organismo funcionam, ou seja, influencia todo o metabolismo do corpo.

 

TireoidSISTEMA ENDÓCRINO

É um conjunto de órgãos cuja principal função é a produção de hormônios, que entram na corrente sanguínea e ajudam a regular o metabolismo em outras partes do nosso organismo. Os hormônios são “fabricados“ por glândulas como hipotálamo, a hipófise (também chamada glândula pituitária), a pineal, a paratireoide, as suprarenais (ou adrenais), o pâncreas e as gônadas (no homem são os testículos e nas mulheres, os ovários), além da tireoide.

 

 

 

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA TIREOIDE E SEUS HORMÔNIOS

- Regula a temperatura corporal;

- Equilibra a ação de substâncias que atua, diretamente no funcionamento do intestino e também dos rins;

- Produz hormônios essenciais para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central e da massa corpórea (ossos e músculos);

- Contribuem no controle da qualidade de sangue bombeada pelo coração e, consequentemente, interferem nos batimentos cardíacos;

- Regula o metabolismo energético;

- Atua nas funções sexuais reprodutivas, através da ação dos hormônios T3 e T4 em conjunto com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor.

 

  1. ACIMA DA MÉDIA

 

A produção exagerada de hormônios tireoidianos pode causar arritmia cardíaca, osteoporose, problemas reprodutivos em mulheres e comprometer o desenvolvimento em crianças.

 

DESAJUSTES ORGÂNICOS

O super funcionamento da tireoide pode ter vários motivos. “Ocorrer por causa da presença de anticorpos que estimulam a glândula; nódulos tireoidianos autônomos, que, devido a mutações genéticas, produzem hormônio independentemente de estímulos; presença de tumor hipofisário produtor de TSH (hormônio estimulado da tireoide); excesso de iodo”, afirma a endocrinologista Roberta Henriques, da Clínica Colaneri, em São Paulo (SP).

 

EVIDÊNCIAS

Como grande parte dos distúrbios tireoidianos têm origem autoimune, um falha do sistema imunológico, seu desenvolvimento depende da predisposição genética e fatores ambientais, esses últimos ainda bastante contraditórios e imprecisos. Irritabilidade, agitação, instabilidade emocional, intolerância ao calor, sudorese excessiva, tremores, palpitações, fadiga, perda de peso, especialmente de músculos e proteínas (apesar de aumento do apetite), diarréia, diminuição da libido, alterações menstruais e fraqueza muscular são sintomas indicativos de hipertireoidismo. Não é incomum haver também aumento visível na parte inferior do pescoço, chamado de bócio. Em casos específicos, como no chamado difuso, retenção de pálpebras, olhos saltados e paralisia da musculatura que controla os movimentos dos olhos podem ocorres.

 

CHECAGEM

O diagnostico começa pela investigação clinica dos sintomas descritos acima. Exames laboratoriais para dosagem de TSH e T4 no sangue vão identificar se há redução do primeiro  aumento do segundo, que indicam a doença. Uma vez diagnosticada, é preciso definir que tipo de hipertireoidismo é: autoimune, uni ou multinodular. Para isso, são feitas dosagens de anticorpos antirreceptor do TSH, o TRAB, capacitação de iodo, cintilografia e ultrassonografia de tireoide. Independentemente dos sinais, recomenda-se a dosagem anual do TSH a partir dos 40 anos de idade, juntamente com exames de rotina, como hemograma, de glicemia e de colesterol.

 

TRATAMENTOS:

Medicamentos, cirurgia e aplicação de iodo.

 

  1. O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ENGORDA?

Não! O tratamento visa normalizar a função da tireoide, portanto, alterações de peso não são um efeito colateral da medicação, mas uma recuperação do estado normal do organismo. Se a doença acelera o metabolismo, fazendo com que o corpo queime mais calorias do que as armazene, o remédio equilibrará esse processo.

 

 

  1. HORMÔNIOS EM BAIXA

 

Mais comum entre mulheres, o hipotireoidismo provoca mais do que ganho de peso: cansaço, falta de memória e depressão são outros sintomas.

Muitas pessoas, antes de descobrirem ter hipotireoidismo, nem desconfiam do problema. Afinal, os sintomas são pouco específicos e podem ser confundidos com os de outras doenças, ou até receber menos atenção por, aparentemente, não indicarem nenhum problema mais grave. “Cansaço, dificuldade de concentração, depressão, cãibras frequentes, déficit de memória, queda de cabelo, ganho de peso, constipação e voz rouca são alguns dos sinais”, lista a endocrinologista Roberta Henriques.

 

O problema se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 e T4 e é mais comum em mulheres na fase da menopausa. No entanto, pode atingir qualquer pessoa em qualquer idade, inclusive recém-nascidos (hipotireoidismo congênito), em que a doença pode ser detectada pelo teste do pezinho.

Se não for controlado, pode afetar o sistema imunológico, facilitando a instalação de outras doenças, além de prejudicar o coração e os ossos. “Em crianças, o hipotireoidismo pode levar ao retardo mental se não for tratado”, acrescenta o cardiologista Edmar Santos, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

CAUSAS DISTINTAS 

Estima-se que 12% das brasileiras apresentam hipotireoidismo e as causas são variadas. “Deficiência na ingestão de iodo, presença de anticorpos que inibem a função da tireoide e retirada cirúrgica da glândula (total ou parcial) são algumas. Pode ainda ser congênito: ocorre por ausência da glândula; defeito em qualquer etapa da síntese hormonal; quando a mãe usou drogas antitireoidianas na gestação, ou quando a mãe possui anticorpos positivos”. Em adultos que consomem iodo regularmente, a causa mais comum é a Tireoidite de Hashimoto.

O problema pode ser detectado em consultas de rotina, quando o médico pede os exames de sangue anuais, como dosagem hormonal. Neles, geralmente está inclusa a dosagem dos hormônios tireoidianos. Contudo, caso qualquer um dos sintomas esteja presente, o recomendado é procurar o médico.

 

TRATAMENTO CERTO

Geralmente as mulheres vão investigar problemas na tireoide quando ganham quilos extras sem motivo, A deficiência dos hormônios tireoidianos faz o metabolismo desacelerar e é comum engordar de três á cinco quilos. No entanto, é preciso cuidado na hora de culpar a doença pelo ganho de peso, principalmente quando ele é maior do que o esperado nos pacientes. Nesses casos, é preciso investigar e modificar os hábitos, começar a praticar exercícios físicos e se alimentar melhor, por exemplo. Os medicamentos não servem para emagrecer, e sim para voltar ao peso de antes da doença aparecer. “Com o tratamento, normaliza-se a função tireoidiana. Assim, pacientes que ganharam ou perderam peso devido ao distúrbio na glândula tendem a recuperar seu peso inicial. Essa alteração, portanto, não é ´efeito colateral` da medicação, mas sim um dos resultados esperados pela regularização da tireoide” .

Esses medicamentos só devem ser usados com prescrição médica e o paciente deve consultar o médico regularmente, pois podem ser necessárias mudanças nas doses. Além do peso corporal, com o tratamento, outras funções do organismo voltam ao normal, reduzindo problemas como inchaços, falhas de memória e pele ressecada. Em geral, quem tem hipotireoidismo necessita do uso da medicação para o resto da vida, sempre tomada pela manhã, em jejum. Após tomar o medicamento, o ideal é esperar pelo menos 30 minutos antes de consumir alimentos.

   

        SINTOMAS:

- Cansaço;                                                           

- Dificuldade de concentração;           

- Depressão;

- Cãibras frequentes;

- Falta de memória;

- Queda de cabelo;

- Ganho de peso;

- Inchaço ao redor dos olhos e/ou nas pernas;

- Distúrbios menstruais;

- Pele seca;

- Constipação;

- Rouquidão.

 

        DIAGNÓSTICO:

Exame de sangue (dosagem de TSH e de hormônios T3 e T4).

 

TRATAMENTO:

Medicamentos que regulam os níveis hormonais. 

 

  • O AUTOEXAME 

1- Disponha um espelho de modo que consiga visualizar bem o pescoço, especialmente a região do pomo de Adão, vulgo gogó;

2- Peque um copo com água e, inclinando levemente a cabeça para trás, focalize e região onde se encontra a tireoide;

3- Observando a imagem no espelho, insira em gole de água;

4- Procure perceber se há no pescoço alguma saliência ou elevação localizada. Se achar necessário, repita esse teste várias vezes;

5- Caso identifique a presença de algum nódulo ou saliência, procure um endocrinologista, o especialista mais recomendado para dar orientações sobre o assunto.

 

O QUE PROCURAR:

- Um ou mais caroços (nódulos);

- Saliências;

- Assimetria entre o lado direito e esquerdo do pescoço.

 

Sem susto!

Encontrar algum nódulo na tireoide pode ser mais normal do que você imagina e quase nunca se trata de problema grave. Eles são bastante comuns em mulheres e tendem a ser mais incidentes conforme o aumento da idade. De qualquer modo, notando alguma anormalidade, procure um médico.

 

 

  • AJUDA QUEM VEM DOS ALIMENTOS

Com escolhas certas é possível fazer refeições saudáveis que previnem a disfunção da glândula e auxiliam sua regulação.

Pessoas com hipertireoidismo devem reduzir o consumo de sal. O indicado é consultar um especialista para saber a quantidade ideal.

 

 

 

 

 

 

PARA DESACELERAR O FUNCIONAMENTO

Pessoas que sofrem de hipertireoidismo precisam ingerir de 15% a 20% mais calorias. Essa medida mantém a energia e o peso adequados. Alimentos ricos em proteínas e nutrientes são recomendados para evitar que o tônus muscular se desgaste por causa de um metabolismo acelerado. Mas atenção: mais calorias não significa, necessariamente, mais gordura. Opte por comer mais quantidade de alimentos saudáveis, como legumes, frutas e cereais.

VerdurasBOCIOGÊNICOS

Encontrado em vegetais crus, como o repolho, a substância interfere na absorção do iodo.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Vegetais do gênero brássica, como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, couve manteiga, repolho, rabanete e nabo.

 

CONSUMO:

1 xícara (chá), 3 vezes por semana.

 

 

OstrasCÁLCIO

Uma tireoide muito ativa pode interferir no metabolismo de absorção do cálcio. “ O excesso de hormônios da tireoide pode reduzir a massa óssea, aumentando o risco de osteoporose. Uma dieta rica em cálcio ajuda a combater esse problema porque aumenta a densidade óssea”, explica a especialista.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Leite e derivados, gergelim e ostras.

 

 

VITAMINAS

As vitaminas C e E combatem os danos oxidantes associados ao hipertireoidismo. Isso porque um metabolismo acelerado pode provocar a formação de radicais livres. Alimentos com teores elevados de betacaroteno também são indicados, pois a substância é convertida em vitamina A, que pode ajudar a diminuir a atuação do iodo no organismo. As vitaminas D e K são importantes para o fortalecimento dos ossos, melhorando a absorção do cálcio.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Acerola, caju, laranja, cenoura, abóbora, óleos vegetais, oleaginosas, leite, ovo, fígado e folhas verdes.

 

 

  • PARA ESTIMULAR O FUNCIONAMENTO

 

A origem do hipotireoidismo pode ter várias causas: trauma pós-operatório, fator hereditário e condições autoimunes são algumas delas. Porém, a alimentação tem papel fundamental na prevenção da doença.

 

CaranguejoIODO

Eis o nutriente mais importante para o bom funcionamento da tireoide, isso porque muitos dos hormônios produzidos pela glândula dependem do mineral. “O iodo é a matéria-prima na formação dos hormônios da tireoide inativos em ativos, juntamente com o selênio e o zinco”. A quantidade ideal de consumo recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia. Já crianças de um a oito anos de idade devem consumir 90 microgramas. Essas quantidades podem ser alcançadas facilmente por meio da alimentação diária, sem adição extra á comida caseira preparada. Ou seja, não é preciso exagerar no tempero. Até porque o sal não é a única fonte do mineral. Ainda é necessário atenção ao consumo da substância, pois o excesso de iodo também pode levar ao hipotireoidismo. Portanto, nem de menos nem de mais: o indicado é comer a quantidade certa.

 

PeixePRINCIPAIS FONTES:

Sal, leite, gema de ovo, frutos do mar, algas, chia, linhaça e peixes de água salgada.

 

SELÊNIO

Fundamental para o iodo exercer sua função no organismo, o mineral também atua na conservação do hormônio T4 em sua forma mais ativa, a T3. A ingestão de vitaminas é

muito importante, pois potencializa a ação do selênio. A ingestão diária recomendada para um adulto é de 55 a 70 microgramas.

 

 

PRINCIPAIS FONTES:

Castanha-do-pará, frutos do mar, aves (principalmente nos miúdos), carnes vermelhas, laranja, aveia e arroz integral.

 

ZINCO

Esse mineral completa o trio essencial para o bom funcionamento da tireoide. Encontrado em fontes animais e vegetais, a absorção do zinco pode ser comprometida pelos fitatos presentes em grãos e sementes. Por isso, deixe esse alimentos de molho na água, o que reduz a ligação do mineral com a substância. A quantidade indicada para consumo é de 7 a 8 miligramas por dia.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Ostras, leguminosas, caranguejos e carne vermelha.

 

  • UMA BELA AJUDA

AcupunturaConheça as terapias alternativas que podem se auxiliares de grande valor no tratamento e prevenção de doenças da tireoide.

 

Quando se fala em terapias alternativas sempre há desconfianças, especialmente em relação a problemas de saúde que podem ser mais graves do que aparentam. E realmente é preciso ter cuidado, pois essas terapias devem ser vistas como auxiliares, jamais como substitutas de tratamentos reconhecidos pela autoridades médicas tradicionais. Tanto o hiper como o hipotireoidismo se encaixam nessa situação. Em ambos casos, deve-se consultar um médico, de preferência um endocrinologista, uma vez que pode ser necessário até mesmo uma intervenção cirúrgica. Por outro lado, há terapias não convencionais que podem ajudar a minimizar os efeitos das disfunções da glândula, bem como a mantê-la saudável, prevenindo os problemas. Exemplos são a acupuntura, a homeopatia e a fitoterapia, terapias reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Fonte: Editora Alto Astral

CONSULTORIA: Edmar Santos, cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologista; Roberta Henriques, endocrinologista.

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