Considerada uma doença grave, que leva à morte cerca de 20% dos pacientes, ela está relacionada, na maioria dos casos, à má higiene bucal. Cuidados básicos, se seguidos à risca, já são suficientes para a prevenção.
Pessoas com grande quantidade de bactérias na cavidade oral correm risco desses micro-organismos caírem na corrente sanguínea quando há algum sangramento – decorrente de doenças como gengivite e periodontite ou de procedimentos odontológicos. Uma vez no sangue, as bactérias tendem a se alojar nas paredes internas e nas válvulas do coração, dando início à endocardite.
Por isso, em caso de tratamentos dentários, recomenda-se uma profilaxia antibiótica para minimizar o risco.
O principal agente causador da infecção é o Streptococcus viridans. O Staphylococcus aureus, outra bactéria, também pode provocar o problema, usando ferimentos na pele como porta de entrada para o organismo.
Cardiopatias, uso de válvulas protéticas ou próteses articulares e doenças reumáticas aumentam o risco de endocardite. Os sintomas da doença são febre persistente associada a suores noturnos, falta de ar e cansaço, além de dores lombares e ósseas.
O tratamento é feito via venosa com antibióticos, por quatro a seis semanas. Depois, o paciente precisa ser monitorado para ver se ficou alguma sequela no coração.
Nesses casos mais graves, em que há dano para estruturas cardíacas, é preciso uma cirurgia para a troca das válvulas naturais por próteses.
A endocardite, se não tratada, pode levar à infecção generalizada e, consequentemente, à morte.
- As bactérias começam a se proliferar e infectam outros órgãos, fazendo-os parar.
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Fonte: site Net Dentista