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Pelo sorriso da criançada

Pesquisa inédita revela que os brasileiros ainda deixam a desejar quando o assunto é levar os filhos ao dentista pela primeira vez

 

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Se você tem filho, pense rápido: que cuidados você tomou com a saúde bucal dele durante os primeiros anos de vida? Se a resposta lhe parece um tanto nebulosa ou você nem desconfia que esse período cobra atenção especial, saiba que não esta sozinho. Um levantamento com 1818 pessoas coordenado pela revista SAÚDE, em parceria com a Colgate, e realizado pela área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Editora Abril, indica que boa parte da nossa população desconhece ou negligencia medidas básicas para garantir um bom futuro à dentição das crianças.

Metade dos entrevistados que responderam ao questionário online – e diga-se que quase 80% deles pertenciam às classes A e B – tinha filhos abaixo dos 15 anos. E já assusta de cara o dado de que 57% dos pais só levaram o pequeno ao dentista depois do segundo ano de vida – o ideal, saiba, é que a visita aconteça bem antes, logo no despontar dos dentinhos. Piora um bocado: 18% deles assumiram que nem sequer se lembram quando acompanharam, pela primeira vez, a criança no consultório odontológico. Ou seja, isso não foi gravado como importante.

Embora o combate à cárie tenha avançado no Brasil, a figura do odontopediatra está longe de ser popular por aqui: 36% dos respondentes não procuraram um expert em saúde bucal infantil para levar o rebento. “É esse profissional que está capacitado a averiguar com detalhes a anatomia e os problemas nessa faixa etária, bem como identificar maus hábitos instalados na família que podem influenciar negativamente a dentição do pequeno”, diferencia Marcelo Bönecker, professor titular de odontopediatria da Universidade de São Paulo. “As orientações e cuidados voltados à saúde bucal infantil são distintos dos destinados aos adultos. As crianças requerem mais tempo e psicologia, além de ambiente adequado, para aprender noções de higiene”, emenda o dentista Gilberto Pucca Junior, coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.

A ausência de instruções mais certeiras de um odontopediatria nem sempre é compensada dentro da casa. Embora 87% dos entrevistados com filhos abaixo dos 6 anos acompanhem a escovação ao menos uma vez por dia, não dá para garantir que sua supervisão e suas lições sejam adequadas.

57% dos pais só levaram o filho ao dentista após os 2 anos de idade.

18% nem sequer sabem quando levaram o filho ao dentista pela primeira vez;

25% dos entrevistados com filhos acreditam que o dentista deveria dar dicas no consultório para ajudar a manter a boca da criança saudável;

87% dos pais que participaram da pesquisa dizem acompanhar a escovação dos filhos com menos de 6 anos ao menos uma vez ao dia;

Hoje, a recomendação é que a primeira visita ao odontopediatra seja feita tão logo os primeiros molares deem as caras, mas a atenção com os dentes do bebê deveria começar mesmo lá na gestação. “A carência de nutrientes como cálcio e vitaminas na dieta da mãe costuma resultar na malformação do esmalte dentário da criança”, justifica o dentista Fábio Sampaio, professor da Universidade Federal da Paraíba. É como se ele nascesse mais pré - disposta a problemas como a cárie.

Só que a influência materna não para por aí. Além de manter a prole nutrida, a amamentação também exige todo um trabalho do pequeno na hora de sugar o leite. “O movimento de sucção ajuda a evitar dentes tortos e tende a melhorar o padrão de mastigação, deglutição e fala”, ressalta Sampaio. A figura da mãe, aliás, é apontada pelo levantamento como decisiva para disseminar os hábitos de higiene bucal: 86% dos mais de 1800 respondentes dizem que foi ela quem lhes ensinou a cuidar do sorriso.

A LIMPEZA NOSSA DE CADA DIA

É em casa que a maior parte da higiene oral é feita. Mas cada etapa da infância demanda cuidados específicos. Antes de a dentição irromper na gengiva, há especialistas que indicam o uso de uma gaze para realizar a faxina. A prática, porém, é cercada de controvérsias. “Ela não tem base cientifica e existe o risco de que exageros na limpeza removam micro-organismos importantes para a defesa da cavidade bucal”, alerta Bönecker. Existem, no entanto, profissionais que não veem o hábito com maus olhos, embora reconheçam que não seria uma medida crucial. “A mãe até pode iniciar a higiene logo após o nascimento do bebê , mas isso só passa a ser obrigatório mesmo depois que os primeiros dentes aparecem”, avalia a odontopediatra Isabela Pordeus, professora da Universidade Federal de Minas Gerais.

É aí que a escovação entre na história. No inicio, são os pais que devem realizar a tarefa, usando acessórios próprios para bebês. O acompanhamento permanece, proporcionando cada vez mais autonomia, até que o pequeno desenvolva coordenação motora suficiente para dar conta do recado sozinho, o que acontece por volta dos 6 anos.

Antes de montar o arsenal de limpeza, cabem algumas instruções. Em primeiro lugar, cremes dentais infantis só levam vantagem sobre os convencionais pelo gostinho. “Seu uso não é obrigatório. O fundamental é que o produto contenha flúor, elemento que atua na prevenção da cárie”, orienta Bönecker. Já o enxaguante bucal só deve entrar na rotina a partir dos 7 anos, e com o aval do odontopediatra – e o mesmo se aplica aos limpadores de língua, que cobram mais habilidade no momento do uso. Importante mesmo é aprender com o especialista o jeito certo de realizar a escovação e, com o tempo passar o fio dental.

A GUERRA À CÁRIE CONTINUA

Na última década, o Brasil foi palco de melhoras significativas no enfrentamento do mais comum dos problemas dentais na infância. “Segundo a Organização Mundial da Saúde, o país tem hoje uma prevalência baixa, com média entre 1,2 e 2,6 dentes afetados por habitante”, conta Pucca Junior. Viramos referência nessa luta devido à maior inserção do dentista na rede de saúde pública e ao incremento de programas de fluoretação da água, que garantem a chegada do mineral protetor dos dentes a um maior número de casas.

Claro, ainda há muito a fazer para vencer essa praga que apaga sorrisos, provoca dores, leva à extração de dentes e propicia até abstenções na escola. Estima-se que mais da metade das nossas crianças de até 5 anos já teve pelo menos um episódio de cárie na vida. Cabe aos especialistas e à própria família mudar esse cenário. E isso começa com a demolição de alguns mitos, como os relacionados à alimentação. Na pesquisa de SAÚDE, 97% das pessoas associam sobretudo os doces ao aparecimento das lesões bucais. “Além das sobremesas, alimentos ricos em amido, como pães, são processados pelas bactérias por trás da cárie”, lembra Sampaio. Então não tem cabimento o papo de só escovar os dentes depois de devorar balas e outras guloseimas.

Uma das principais conclusões tiradas da pesquisa é que os pais e os odontopediatra precisam estreitar o contato. E até o pediatra pode ajudar nesse sentido. “Recomendar a consulta ao odontopediatra não é uma prática muito difundida entre esses médicos, mas estamos construindo essa relação”, avalia Bönecker. Se todo mundo falar a mesma língua e acertar nas orientações, mas brasileirinhos vão sair sorrindo por aí.

 

BÊ – Á – BÁ

Conforme a criança cresce, mudam os hábitos de higiene bucal.

 

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    1. QUEM MAL NASCEU

     

  1. Embora não haja consenso entre os experts, os pais podem limpar a gengiva com gaze antes de os dentes brotarem. Mas evite muito atrito para não lesionar a boca.

     

 

 

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  2. SURGEM OS DENTINHOS
  3. Quando eles aparecem – por volta dos 6 meses de vida -, o ideal é usar uma escova especial para bebês. A porção de creme dental é do tamanho de um grão de arroz.

     

  4. Dentista

  5. COM OS DENTES DE LEITE
  6. Eles também estão sujeitos a cáries e outras chateações. Por isso, além da escova, que aumenta de tamanho conforme a criança cresce, o fio dental deve começar a ser utilizado pelos pais.

     

 

 

  1. Pediatria

  2. CHEGAM OS PERMANENTES
  3. Depois dos 6 anos, a criança assume a escovação, ainda com supervisão do responsável.

    O enxaguante bucal só é liberado a partir dos 7 anos, com indicação do odontopediatra.

 

 

 

Fonte: Revista Saúde.

 

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ESCOVA ELÉTRICA: VALE A PENA INVESTIR?

Que ela é mais cara do que a normal todo mundo sabe. Fomos atrás de estudos e de experts da área para apurar se o equipamento também é mais eficiente.

 

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Cada vez mais escovas elétricas ocupam as prateleiras das farmácias e dos supermercados. Mesmo assim, são as convencionais que costumam parar nas pias da maioria dos brasileiros. Será que, em nome da saúde bucal, chegou a hora de aposentar os modelos comuns e investir na versão movida a pilha ou bateria? Bom, algumas pesquisas já compararam os dois tipos. Uma delas, conduzida na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta que as escovas com movimentos automáticos de rotação e oscilação são, sim, mais efetivas para remover a placa bacteriana e reduzir o risco de desenvolver gengivite. Porém, outro experimento, esse assinado por uma equipe do Hospital Frechay, também no Reino Unido, não chegou a quaisquer evidências de que elas realmente limpam melhor os dentes.

“Ainda falta uma prova clara de que as escovas elétricas sejam mais eficazes em relação às normais”, resume a dentista Livia Tenuta, professora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. “Muitos dos trabalhos científicos disponíveis não cobrem um período de tempo longo o suficiente para avaliar todos os possíveis efeitos dos equipamentos mais modernos”, explica o odontologista Fabio Correia Sampaio, docente da Universidade Federal da Paraíba.

 

Escova Dental Eletrica Oralb Prosaude Power Nao Colgate Iz147xvzxxpz2xfz47026077 518172590 2 Jpgxsz47026077ximEmbora não exista um vencedor incontestável nesse duelo, os profissionais já citam alguns benefícios obtidos com as elétricas. “Seus movimentos padronizados, por exemplo, são bem-vindos. A gente nota que, na escovação manual, eles podem variar bastante” observa Livia. “As versões que realizam oscilações e rotações automaticamente chegam a funcionar de modo semelhante à limpeza feita pelo dentista”, acrescenta o Periodontista Cláudio Mendes Pannuti, professos da Universidade de São Paulo.

Suas cerdas também levariam certa vantagem. “Por serem diminutas, permitem alcançar partes que os tipos tradicionais não conseguem atingir”, nota o cirurgião-dentista José Luiz Lucarelli, membro da Academia Americana de Cosmética Oral. Para o odontologista carioca Mário Groisman, mestre em ciências dentais pela Universidade de Lund, na Suécia, as escovas elétricas ainda podem servir como motivação extra para higienizar a boca com mais frequência. “Além disso, elas são  especialmente indicadas para pessoas que apresentam incapacidades motoras”, avalia.

Apesar desses pontos a favor, é recomendável conversar com o seu dentista para calcular se, de fato, o investimento em uma escova elétrica trará retorno a você. Mesmo se optar por uma delas, não deixe de buscar orientações sobre como utiliza-la – não, não basta só encostar suas cerdas de qualquer jeito na dentição. “Às vezes, movimentos inadequados podem até causar prejuízos”, alerta Sampaio. No final das contas, todos os especialistas concordam que, para manter a boca limpa e protegida, importante mesmo é a forma e a regularidade com que escovamos os dentes e passamos o fio dental. Não há tecnologia capaz de desbancar a adoção desse hábito.

 

 

 

 

Fonte: Revista SAÚDE (edição fev.2014).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Voce Sabia6

  

É possível reimplantar ou consertar o dente arrancado ou quebrado em tombos e outros acidentes.

 

 

 

 

458315 LeiteSe transportado adequadamente até o dentista no prazo de até duas horas (quanto menor o tempo, maior o sucesso da reimplantação), o mesmo dente do paciente pode ser recolocado. Se apenas um pedaço do dente foi quebrado, ele também pode ser recolocado se levado a tempo ao dentista e não corre o risco de ficar na cor diferente.

Isso acontece porque os ligamentos periodontais, dentro desse período, estão preservados. São parecidos com fios vermelhos, finos como um fio de cabelo, que ligam os dentes à gengiva e ao osso do maxilar – também chamado de rebordo alveolar. A gengiva é somente o “carpete”, ou seja, o revestimento externo do osso.

Não há estimativas nacionais, mas a Associação Americana de Odontologia (ADA) estima que um terço de todos os traumatismos bucais está relacionado a práticas desportivas. O uso de protetor bucal poderia evitar mais de 200 mil ferimentos a cada ano. No Brasil, as crianças em idade escolar, de 6 a 9 anos, estão mais suscetíveis aos traumas dentários pelo tipo de atividade nos parques de diversão, como andar de skate, jogar bola e brincar na gangorra.

  •  
  • O que fazer no caso de traumatismo?
  • - Evite tocar na área da raiz, lave o dente com água limpa (sem esfregar) e coloque-o de volta dentro da boca para que a saliva ajude na conservação até chegar ao dentista. As mães podem levar os dentes quebrados ou arrancados dos filhos na própria boca para evitar que as crianças engasguem.
  • - Soro e leite também são bons meios para colocar o dente arrancado até chegar ao dentista. 
  1. - Nunca coloque o dente em um lenço, porque ele pode se desidratar e dificultar o reimplante. 
  2. - Se a pessoa bateu queixo e nariz, é importante verificar com Raios-X se há fratura e corrigir. Mesmo que não haja dano aparente, um desvio e septo pode prejudicar a respiração para o resto da vida. 
  3. - Se houver suspeita de que a mandíbula quebrou, não a movimente. 
  4. - Evite tentar puxar dentes de leite que entram na gengiva em acidentes, porque pode causar infecção. 
  5. - Em caso de saída da coroa de porcelana, busque seu dentista assim que possível e evite tratamentos caseiros e refeições para não deixar entrar sujeira.
  6.  

Fonte: Programa Bem estar.

 

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FUMAR MATA 35% DAS BACTÉRIAS DA BOCA

Cigarro FilmeEstudo da USP e de hospital paulista mostrou impacto do tabaco na flora bucal, que tem papel importante na saúde.

Redução na quantidade de bactérias “do bem” favorece, por exemplo, o maior aparecimento de tumores bucais.

O consumo regular de álcool e tabaco pode levar a uma ampla gama de problemas de saúde bastante conhecidos, como câncer e cirrose, mas pesquisadores brasileiros mostraram que essas drogas também vitimam centenas de espécies...de bactérias da boca.

Quem é fumante perde cerca de 35% da biodiversidade bacteriana bucal (que pode chegar a 700 espécies diferentes de micróbios).

Já quem consome bebidas alcoólicas e fuma fica sem 20% das espécies da “flora” da boca, mostra a análise feita por especialistas do A.C Camargo Cancer Center e da USP. (A análise não inclui pessoas que apenas bebem, mas não fuma.)

Esse cenário pode se revelar preocupante porque, assim como ocorre no intestino, a presença de uma comunidade saudável de bactérias na boca provavelmente ajuda a proteger essa parte do corpo.

Bactérias “do bem”, por exemplo, ajudariam a manter sob controle micróbios daninhos ou produziriam substâncias benéficas para a boca.

 

Bebida AlcoolicaCom o desequilíbrio causado pelo consumo constante de álcool e tabaco, a biodiversidade alterada de bactérias poderia acelerar os problemas de saúde ligados a essas drogas, favorecendo o aparecimento de tumores bucais, por exemplo.

“Achamos que aquelas bactérias que conseguem adentrar esse território, agora desprotegido do biofilme, a “capa” de micróbios que antes defendia a mucosa, podem estar ligadas a isso” disse o biólogo Emmanuel Dias-Neto, que assina o novo estudo ao lado de Andrew Thomas e de outros colegas.

 

SELEÇÃO NATURAL 

Mulher Bebendo Vinho E Fumando Alcool E Cigarro Tabagismo 1363892676218 956X500Para chegar aos resultados, a equipe obteve amostras da boca e da língua de 22 voluntários, com a ajuda de uma espécie de cotonete.

A partir das amostras, os cientistas usaram uma técnica que “pesca” pequenos trechos de DNA bacteriano, que são úteis para identificar a espécie de micróbio à qual esses pedaços de DNA pertencem.

Pode parecer estranho que a boca de quem bebe e fuma tenha mais tipos de bactérias do que a de quem apenas fuma. Os pesquisadores também estão tentando entender melhor o motivo, mas há uma explicação para isso.

 

É que o álcool pode servir de substrato (nutriente) para um grupo de bactérias especializadas em metaboliza-lo. Elas transformam a substância em acetaldeído, que é outro componente bastante tóxico e carcinogênico, causador de câncer.

Ou seja, quem bebe e fuma acaba tendo mais bactérias na boca, mas isso esta longe de ser uma coisa boa, justamente porque elas aumentam a propensão ao câncer.

Os pesquisadores agora estão estudando o que ocorre no biofilme bacteriano bucal de um fumante que desenvolve câncer.

Se houver de fato uma relação entre a comunidade de bactérias e o aparecimento do câncer, “isso abre uma possibilidade muito legal: que tal o monitoramento do microbioma [conjunto das bactérias] como indicador de biofilme pré-maligno [ou seja, próximo de levar ao câncer]”?

Outra possibilidade seria desenvolver uma goma de mascar probiótica (ou seja, com bactérias “do bem”, como certos iogurtes) para minimizar os riscos de lesões pré-cancerígenas, diz Dias Neto. São ideias interessantes, mas que ainda estão no começo, adverte ele.

O estudo foi publicado na revista cientifica “BMC Microbiology”.

 

Fontes: FOLHA DE SÃO PAULO (Reinaldo José Lopes – colaboração para folha);

               EMMANUEL DIAS NETO (biólogo e um dos autores do estudo).

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Emprestar a escova de dentes traz riscos para a saúde

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Existe um ditado popular que diz: “escova de dente não se empresta”. Como todo ditado tem uma razão, o motivo deste são os riscos envolvidos por causa de bactérias, vírus e fungos que podem se alojar na escova.

A escova dental é o principal instrumento de higiene dental, ela remove a placa bacteriana através do atrito de suas cerdas nos dentes, gengiva e língua do indivíduo. Existe um contato íntimo com as bactérias da boca, com fungos que possam existir na mucosa ou língua e também alguns vírus. Se a pessoa apresentar  doenças  transmitidas através da saliva, como gripe, resfriado, hepatite, mononucleose e outras, pode ocorrer contaminação cruzada.

Não existe exceção, como mãe e filho. A criança não possui a mesma resistência imunológica que um adulto e essa troca pode prejudica-la. Além da escova, outra maneira de prejudicar a criança é assoprar a comida para esfria-la e depois dar a comida na boca do bebê. Com esse ato, micro gotas de saliva atingem o alimento.

A escova deve ser trocada de 3 em 3 meses. Após esse período ela perde sua eficiência, pois as cerdas se deformam. Se a pessoa contrair uma gripe ou resfriado, a escova deve ser substituída imediatamente para evitar a reinfecção.

Conclui-se então que não se deve emprestar a sua escova de dente para ninguém. Manter a escova dental limpa e em boas condições de uso é extremamente importante para a saúde. Qualquer dúvida em relação aos cuidados com a escova e a sua saúde bucal, procure um dentista.

 

 

Fonte: Yahoo Mulher - Dr. Alexandre Morita.

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