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Osteonecrose por uso de Bisfosfonatos

Osteonecrose Mandibular

 

Que atire a primeira pedra aquele que nunca fez uso de medicamento sem prescrição médica, tendo em mente que sabia exatamente a indicação, posologia e efeitos adversos do mesmo. Realmente, essa prática errônea é muito comum, principalmente pelo fato de fazermos uso de medicamentos e verificarmos seus benefícios. A partir disso, já viram itens essenciais em nossas farmacinhas particulares.

Praticamente impossível saber as reações adversas, indicações e contra-indicações de todos os medicamentos disponíveis no mercado. Entretanto, cabe a nós, cirurgiões dentistas e principalmente, profissionais da área da saúde, conhecer ao menos as implicações produzidas na cavidade bucal por determinados medicamentos que muitas vezes são de uso contínuo de nossos pacientes.

Os bisfosfonatos são medicamentos geralmente indicados para pacientes que estão passando ou passaram por tratamento contra o câncer com metástases tumorais em tecido ósseo e mielomas múltiplos. Encontra-se também com frequência o relato de indicação para o tratamento de osteoporose, em virtude deste medicamento diminuir a taxa de reabsorção óssea, melhorando o turn-over ósseo que é seriamente afetado em pacientes com desordens ósseas.

Engana-se quem pensa que somente pacientes acometidos por neoplasias malignas fazem uso deste tipo de medicamento. Muitas mulheres, se forem questionadas, poderão afirmar se fazem uso de medicamentos para osteoporose, tais como Zometa® e Alendronato®. Cerca de 50% da dose administrada desses fármacos fica acumulada em locais de mineralização óssea, permanecendo nestas regiões por meses ou anos, até que ocorra sua reabsorção completa. Lembrando que o tempo de meia-vida dessas drogas é estimado em quase uma década. Quando administrado por via oral, sofre pouca absorção pelo organismo, mas por via endovenosa, a concentração no organismo é mantida por muito tempo, em função da receptação que ocorre na circulação.

Mas o que isso tudo implica para a Odontologia?

A osteonecrose implica na perda da vascularização óssea em pacientes submetidos a tratamentos a base de medicamentos como os bisfosfonatos, sendo desencadeada por procedimentos rotineiros como exodontias, cirurgias envolvendo tecido ósseo ou até mesmo em pacientes sem histórico de intervenção nessas regiões. Ocorre a exposição de tecido necrótico por no mínimo 8 semanas sem que tenha havido irradiação prévia da região. Outros eventos desencadeantes podem ser a confecção de próteses mal adaptadas que acabam lacerando a mucosa, doença periodontal, úlceras traumáticas, traumas maxilofaciais, abcessos dentais, entre outros.

O diagnóstico clínico pode ser feito pela presença de fístula em áreas sem histórico de intervenção prévia, assim como relatos de dor na região, sendo confirmado através de exames radiográficos e tomográficos, onde é possível verificar a perda de estrutura óssea de maneira difusa ou até mesmo áreas de sequestro ósseo.

Como complicações decorrentes desse quadro, além da dor sentida pelo paciente, pode-se citar quadros de infecção, septicemia, fístulas e fraturas patológicas, necessitando muitas vezes de procedimentos mais invasivos como ressecção de maxila ou mandíbula.

Outro fator importante a ser considerado é o fato da microbiota da cavidade bucal agir de forma sinérgica à progressão da osteonecrose, favorecendo o crescimento microbiano pela exposição de osso ao meio, aumentando assim a contaminação e dificultando o tratamento. Fatores agravantes como a condição de saúde geral do paciente, hábitos como fumo e etilismo, higiene bucal e presença de comorbidades, devem ser considerados ao planejar qualquer intervenção nesses casos.

Como decisões terapêuticas, são preconizados o acompanhamento clínico para controle de focos de infecção e da dor, debridamento de superfície para remoção de tecido necrótico, ressecção cirúrgica em alguns casos, profilaxia antibiótica e antibioticoterapia, uso de laser, entre outros métodos que ainda não são bem consolidados na literatura.

Segundo a American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons os estágios de osteonecrose são divididos da seguinte forma:

  • Estágio 0: Sem evidência clínica de necrose óssea, mas com achados clínico radiográficos e sintomas inespecíficos.
  • Estágio 1: Osteonecrose com exposição, assintomático e sem sinais de infecção.
  • Estágio 2: Osteonecrose com exposição, em pacientes com sinais clínicos de infecção.
  • Estágio 3: Osteonecrose com infecção e presença de fratura patológica, fístula extra-oral ou osteólise/seqüestros ósseos.

Com relação ao tratamento segundo essa classificação, a AAOMS ainda classifica em:

  • Paciente de Risco – Não requer Tratamento – Educação do paciente quanto aos fatores de risco.
  • Estágio 0 – Controle dos fatores locais (cárie, doença periodontal), manejo sistêmico incluindo o uso de analgésicos e antibióticos, educação do paciente.
  • Estágio 1 – Tratamento Não-Cirúrgico com Digluconato de Clorexidina 0,12%, acompanhamento clínico, educação do paciente e revisão das indicações para uso contínuo de BF.
  • Estágio 2 – Digluconato de Clorexidina 0,12% e Antibioticoterapia (Penicilinas/Clindamicina/Qui- nolonas/Metronidazol/Doxiciclina/Eritromicina), controle da dor e debridamento superficial.
  • Estágio 3 – Tratamento Cirúrgico e Antibioticoterapia

 

Cabe ao cirurgião dentista, munido de informações como estas, estar apto a informar seus pacientes sobre os efeitos adversos que os medicamentos de uso contínuo podem ocasionar. No momento da anamnese, uma conversa franca e clara, buscando obter todas as informações acerca de histórico médico se faz necessária para evitar problemas futuros que trarão transtornos não somente ao cirurgião dentista, mas ao próprio paciente, que nesses casos, já encontra-se suprimido em virtude de tratamentos tão desgastantes como os quimio e radioterápicos. As consultas preventivas são recomendadas para que seja eliminado ao máximo os potenciais focos de infecção que possam aparecer. O prevenir é sempre melhor que a tentativa de remediar.

 

 

 

Fonte:

Denise Pupim
Mestre em Odontologia Integrada UEM
Doutoranda em Reabilitação Oral FORP – USP

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PERI-IMPLANTITE

  • Orto II
  • A peri-implantite é a infecção que acomete os tecidos duros (osso) e moles (gengiva e mucosa) ao redor dos implantes dentários. A peri-implantite é semelhante à periodontite (infecção que acomete o osso, gengiva e mucosa ao redor dos dentes), ambas causadas por bactérias da boca. Vale ressaltar que não se trata de rejeição ao implante. A maior causa de perda dos implantes dentários é a infecção (peri-implantite).
  • A peri-implantite inicia-se pela inflamação da mucosa peri-implantar ao redor do implante, causada por falha na higiene bucal. Se a causa persistir (má higiene bucal), há a possibilidade da formação de cálculos dentários (tártaros), que podem infiltrar entre a gengiva e o implante e causar a perda de osso ao redor do implante.

 

Os sintomas da Peri-implantite são gengiva vermelha, lisa, inchada e com sangramento, nos casos iniciais da doença. Em casos avançados, há a presença de pus, com sangramento abundante, halitose, perda de inserção da gengiva, retração gengival, perda de osso e consequente mobilidade do implante.

 

 O paciente pode perder a prótese sobre o implante quando acometido pela peri-implantite, ou seja, o implante perde a sustentação do osso quando este é reabsorvido pela infecção. Infelizmente, não é rara a perda de próteses sobre implantes pela infecção causada pela peri-implantite.

 

Cabe ao Cirurgião-Dentista orientar o paciente sobre a necessidade dos cuidados de higiene bucal. A escovação deve ser realizada com escova convencional ou elétrica, fio ou fita dental, escovas complementares (tipo tufo e interdental), podendo ainda ser complementada por bochechos com colutórios bucais (preferencialmente sem álcool).

 

Ressaltamos ainda a necessidade das consultas de manutenção, pois algumas vezes o paciente subestima sinais e sintomas importantes para a preservação da prótese e do implante.

 

Deve-se destacar a importância da consulta ao Cirurgião-Dentista, pois somente este profissional é capacitado para o correto diagnóstico e tratamento. Pode ser necessária a raspagem da região ao redor do implante e caso seja preciso, a prescrição de antibióticos.

 

Fonte: Revista da APCD vol. 66 nº 4 pag.310
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ALÍVIO VEGETAL

No Brasil existem 66 plantas com eficácia reconhecida pela Anvisa, e 12 delas são oferecidas pelo SUS. Conheça os benefícios e riscos de algumas delas.

CÉREBRO:

Laranja Amarga

 

Laranja-amarga (Citrus aurantium): Combate insônia ansiedade leve. Contraindicada para cardíacos.

 

  

Capim Limão

 

 

Capim-limão (Cymbopogon citratus): Calmante suave, também é bom para cólicas intestinais e uterinas.

 

  

Maracuja Azedo 

 

Maracujá-azedo (Passiflora edulis): Resolve insônia e ansiedade leves.

 

                                    

 

RIM: 

Quebra Pedra

 

Quebra-pedra (Phyllanthus niruni): Elimina pequenos cálculos renais. Contraindicado para cálculos grandes e na gravidez.

 

 

 

 

REGIÃO LOMBAR:  

Salgueiro

 

 

Salgueiro (Salix Alba): É bom para inflamação, dor, febre e resfriados.

 

 

 

APARELHO REPRODUTOR FEMININO: 

 Aroeira

 

Aroeira (Schinus terebinthifolia):É cicatrizante e combate inflamações e corrimentos vaginais.

 

 

 

SISTEMA CIRCULATÓRIO: 

Castanha Da India

 

 

Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum):Alivia varizes e hemorroidas. Contraindicada para grávidas e lactantes, pessoas com úlcera e insuficiência hepática.

 

 

 

PULMÃO: 

Guaco

 

 

Guaco (Mikania glomerata): Seu chá é expectorante.

 

 

 

 

Poligala

 

 

Polígala (Polygala senega): A raiz é expectorante e descongestionante.

 

 

 

ARTICULAÇÃO:  

Garra Do Diabo

 

 

Garra-do-diabo (Harpagophy tumprocumbens): Combate dores articulares. Contraindicada para quem tem úlcera ou gastrite.

 

 

  

Bardana

 

 

Bardana (Arctium lappa): Alivia dores articulares, além de ser digestiva e diurética. Sua compressa é anti-inflamatória, boa para dermatites.

 

 

 

PELE:  

Babosa

 

 

Babosa (Aloe Vera): A pomada da polpa é indicada para queimaduras e psoríase. Uso oral é contraindicado.

 

 

  

Calendula

 

 

Calêndula (Calendula ossicinalis): Boa para inflamações, contusões e queimaduras.

 

 

 

 

Guaçatonga

 

Guaçatonga (Casearia sylvestrys): No uso tópico, é cicatrizante. Ingerida, serve para mau hálito, gastrite e indigestão.

 

 

 

 

ESTOMAGO:

 

Espinheira Santa

 

 

Espinheira Santa (Maytenus llicifolia): Combate a azia, gastrite e má digestão. Contraindicado para menores de 6 anos, grávidas e lactantes.

 

 

Alcachofra

 

 

Alcachofra: (Cynara scolymus): Combate a má digestão. Contraindicado em caso de problemas no fígado.

 

  

Carqueja

 

 

Carqueja (Baccharis trimera): Também combate a má digestão. Contraindicada para grávidas e quem usa remédios para hipertensão e diabetes.

 

 

 

SISTEMA IMUNE:  

Unha De Gato

 

 

Unha-de-gato (Uncaria tomentosa): Regula o sistema imune e combate problemas reumatológicos. Contraindicado para menores de 03 anos, hemofílicos e pacientes de quimioterapia.

 

 

 

INTESTINO:  

Hortelã

 

 

Hortelã (Mentha piperita): Combate cólicas, gases e problemas hepáticos. Contraindicado para lactantes e problemas hepáticos graves.

 

 

 

Cascara Sagrada

 

 

Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana): Combate prisão de ventre. Contraindicado para menores de 12 anos, lactantes e pessoas com refluxo e inflamações intestinais.

 

 

Poejo

 

 

Poejo (Mentha pulegium): Abre o apetite e é expectorante. Contraindicado na gravidez e para menores de 06 anos, bem como o uso prolongado.

 

 

 

Ervas Venenosas:

A polpa da babosa (Aloe vera) pode ser usada contra queimaduras e psoríase. Mas sua casca é abortiva e a venda de produtos para uso oral é proibido pela Anvisa desde 2011. Antes disso, sucos feitos com a planta eram vendidos livremente no Brasil. 

O confrei (Symphytum officinale) já foi uma grande moda, indicado para doenças intestinais, inflamações, reumatismos e outras doenças. Mas hoje seu uso via oral é proibido pela Anvisa porque pesquisas mostram que ele causa câncer de fígado. Atualmente, ele só é usado externamente, como cicatrizante e anti-inflamatório.

O poejo (Mentha pulegium) é indicado como estimulante do apetite e para problemas digestivos. Mas ele tem uma substância chamada tujona, que tem efeito neurotóxico se a dosagem diária for maior que 3 mg.

 

 

Revista: Medicina Alternativa (Editora Abril)

 

 

 

 

Postado por: Alívio Vegetal
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Estresse e TPM podem ser causas de afta.

Baixa imunidade, estresse, fatores genéticos, deficiências nutricionais e até tensão pré-menstrual (TPM) podem ser causas de afta na boca. De 10% a 25% da população mundial tem essa feridinha em algum momento da vida.

O problema, em que aparece uma bolinha branco-amarelada envolta por um círculo vermelho, é comum em crianças, pessoas que gostam de alimentos ácidos e também em quem usa aparelho ortodôntico. 

 

A Relação De Aftas E Estres

 

 

 

 

 

Fonte: G1.com.br / Dentista Helenice Biancalana.

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PROMOÇÃO COPA DO MUNDO 2014

Promoção Copa Do Mundo

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