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DISFUNÇÃO TEMPORO – MANDIBULAR

 

 

  • DOR OROFACIAL

 

Você tem dor frequente (crônica) na boca, face, cabeça ou pescoço?

A dor faz parte de um sistema de alarme do nosso organismo, que nos avisa quando algo está errado. Pode ser de curta (aguda) ou longa duração (crônica). Geralmente as dores agudas são facilmente identificadas e tratadas, o que nem sempre ocorre com as dores crônicas.

 

AtmO que é ATM?

ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto temos duas ATM, cada uma localizada na região anterior à orelha. Elas participam dos movimentos de abertura e fechamento da boca como também os complexos movimentos mandibulares que são realizados durante mastigação, deglutição, fala etc.

 

 

 

O que é Disfunção Temporo-Mandibular (DTM)?Dor de Cabeça

DTM é um termo genérico que se refere a anormalidades dos músculos da mastigação, da ATM, ou anormalidades dos músculos da mastigação, da ATM, ou de ambos, as quais causam disfunção na mandíbula. Uma das queixas mais frequentes das DTM é dor que pode ser em face, ouvido, fundo dos olhos, cabeça ou pescoço. Ela afeta milhares de pessoas, de qualquer idade, sexo ou raça, embora acometa principalmente mulheres na idade adulta. Pode estar presente quando houver algum dos seguintes sintomas:

 

  •    
  • SINTOMAS:

 

 . Dificuldade ou limitação para abrir, fechar ou movimentar a boca;

 . Dor associada a ruído durante os movimentos da mandíbula (abrir, falar, mastigar) etc;

 . Travamento da boca, seja impedindo sua abertura, fechamento ou movimento;

 . Dores na face e/ou na cabeça e/ou pescoço;

 . Alterações dos movimentos da boca;

 . Cansaço facial ao acordar ou durante os movimentos da boca (falar, mastigar, cantar, abrir, fechar) etc;

 . Dor durante a mastigação, principalmente com alimentos que exigem mais esforço;

 . Dor de dente em que não se encontram causas convencionais, como cáries ou doenças  gengivais.

 

Então, entenda o que é Dor Orofacial.

Dor orofacial refere-se as dores originadas nas estruturas faciais. Portanto, existem múltiplas causas principais da Dor Orofacial: neurológicas, otorrinolaringológicas, oftalmológicas e odontológicas.

As causas odontológicas são muito frequentes e nem sempre investigadas. Entretanto, o cirurgião dentista é indispensável no processo de diagnóstico e tratamento de pacientes com essas queixas.

As causas odontológicas originam-se não só nos dentes e gengivas, mas também nos ossos maxilares, músculos da mastigação, nervos cranianos, língua e nas articulações temporomandibulares (ATM). Os estudos mostram que a dor de dente é a dor aguda mais comum das dores orofaciais, enquanto as Disfunções Temporomandibulares (DTM) são as causas mais comuns de dores crônicas orofaciais. Estudos epidemiológicos mostram que há uma grande incidência de DTM na população.

 

“ Lembre-se: DTM são as principais causas de dor crônica da face e de dor de cabeça crônica de origem facial.”

 

DTMOutras doenças que podem causar DTM

É de fundamental importância lembrar que DTM e dor na face também podem ser sintomas de doenças sistêmicas tais como: artrite reumatoide, fibromialgia, câncer e diabetes, entre outras.

Portanto, nas dores orofaciais em geral, mas particularmente naquelas que são persistentes ou que não melhoram com os tratamentos, é necessária a investigação minuciosa, a fim de descartar a presença de outras doenças, algumas raras. Felizmente a maioria das DTM é de origem benigna, todavia, uma minoria pode ser de origem de tumores malignos ou devido a doenças graves, e não deveriam ser desprezadas.

 

 

 

 

Qual o profissional deve procurar?

“Disfunção Temporo-Mandibular e dor Orofacial” é uma especialidade da Odontologia, portanto, o cirurgião-dentista contribui e participa ativamente na avaliação de queixas de dor facial, dor de cabeça ou dor no pescoço. Dependendo da origem do problema, o tratamento pode ser exclusivamente de responsabilidade do cirurgião-dentista ou multiprofissional.

 

  •    Fatores Associados a DTM:

 . Apertamento dentário ou ranger os dentes (bruxismo);

 . Morder objetos;

 . Roer unhas;

 . Mascar chicletes;

 . Má postura;

 . Estresse emocional;

 . Existência de dores crônicas em outras partes do organismo;

 . Algumas DTM podem estar associadas a anormalidades no encaixe dos dentes.

 

Como são feitos os tratamentos?

Os tratamentos variam de acordo como o tipo de Dor Orofacial e sua complexidade. Nas dores crônicas o tratamento pode ser prolongado, havendo necessidade de acompanhar o paciente. Assim a abordagem pode ser uni ou multidisciplinar. Eis alguns exemplos de opções terapêuticas:

 

 . Placas miorrelaxantes, que são aparelhos de uso bucal;

 . Métodos de terapia física (calor, ultrassom, tens) etc;

 . Mudanças de hábitos;

 . Acupuntura;

 . Medicamentos;

 . Cirurgia em casos específicos.

 

Os pacientes com dor crônica também podem apresentar alterações psicológicas ou psiquiátricas associadas, como depressão e ansiedade. Estas podem também exigir tratamento especializado. O mesmo ocorre em relação a distúrbio do sono.

Quando, além de DTM o paciente apresentar outras dores na região cabeça e pescoço, como enxaqueca ou cefaleia tipo-tensão, cervicalgias, todas elas devem ser adequadamente diagnosticadas e tratadas para o controle total da dor.

 

 

 

Fonte: Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

 

 

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Como devo cuidar dos dentes do meu bebê

  1.  

BebeOs bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.

Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. Entre esses cuidados estão a prevenção das cáries causadas pelo uso da mamadeira e a certeza de que seu filho está recebendo uma quantidade adequada de flúor.

 

 

O que são as cáries de mamadeira e como evitá-las?Carie de Mamadeira
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecidos.

 

O que é o flúor? Como saber se meu bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?Fluor
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começarem a aparecer. Ele fortalece o esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.

 

 

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2013
Colgate-Palmolive.

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Periodontia e saúde bucal

Periodontia e Saúde Geral

INTER-RELAÇÃO ENTRE SAÚDE GENGIVAL E SAÚDE SISTÊMICA

 

O que é Periodontite?Gengiva E Os Problemas

A higiene bucal feita erroneamente promove o acúmulo de bactérias na superfície dos dentes, formando o biofilme bacteriano (placa bacteriana). Esse biofilme leva à inflamação da gengiva (gengivite) que se não for tratada pode progredir para a periodontite, causando a perda das estruturas que suportam o dente na boca (osso, ligamento e cemento) e em estágio mais avançado pode promover a perda dos dentes envolvidos. A periodontite é uma doença silenciosa, nos estágios iniciais, não gerando dor. O sinal clínico mais comum é o sangramento gengival, Quanto antes for diagnosticada pelo Cirurgião-Dentista, menos serão suas sequelas. O Cirurgião-Dentista que trata a periodontite é o Periodontista.

 

Qual é a relação entre as Doenças Periodontais e as Doenças Sistêmicas?

As doenças periodontais podem influenciar a saúde geral ao afetar diretamente ou contribuir para o desenvolvimento de enfermidades em outros órgãos. A periodontite é um indicador de risco para diversas condições sistêmicas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, nascimento de bebês prematuros e baixo peso.

 

Periodontite Na GravidezPeriodontite na Maternidade

A doença periodontal, por ser uma infecção, quando ocorre em gestantes, é considerada um indicador de risco para o parto prematuro e o nascimento de crianças de baixo peso, podendo também estar associada à pré-eclâmpsia. O risco para essas alterações ocorre, pois a doença periodontal promove o aumento na circulação sanguínea de mediadores inflamatórios e citocinas que podem atuar induzindo eventos como, por exemplo, a contração uterina. Além disso, pode ocorrer a disseminação de bactérias patogênicas pela corrente sanguínea.

O tratamento periodontal de gestantes tende a reduzir o risco do parto prematuro.

 

  

Diabetes Aumenta Os Riscos De Doencas BucalPeriodontite e Diabetes

O diabetes mellitus é caracterizado por uma desordem metabólica que promove o aumento da taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia). A doença periodontal é uma infecção bacteriana, que se não tratada promove a perda das estruturas de suporte do dente.

No diabético, a doença periodontal é mais severa que no indivíduo saudável. As infecções crônicas, como a periodontite, podem promover no diabético o aumento significativo da glicemia, mesmo frente a acompanhamento endocrinológico e nutricional adequados. Por outro lado, o tratamento dessas infecções promove  a estabilização da glicemia nesses indivíduos.

O tratamento periodontal melhora o controle glicêmico do paciente diabético.

 

Periodontite e Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares (DCV) estão associadas a vários fatores de risco, dentre eles a doença periodontal.

Estudos recentes mostraram que a infecção bacteriana relacionada com a Periodontite gera o aumento da liberação de mediadores inflamatórios, o que pode aumentar o risco para o infarto do miocárdio.

A doença periodontal pode favorecer a endocardite infecciosa em indivíduos de riscos, já que promove a entrada de bactérias no sangue diariamente, através do sangramento gengival. O tratamento periodontal reduz o risco de endocardite nos indivíduos susceptíveis.

A doença periodontal também foi apontada como indicador de risco para o aumento do LDL (colesterol ruim).

Além disso, foram observadas bactérias comumente encontradas na Periodontite em ateromas (placas de gordura e tecido fibroso que se formam nas paredes dos vasos sanguíneos).

O tratamento periodontal pode reduzir o risco às doenças cardiovasculares.

 

 

A Prevenção é o segredo para a manutenção da saúde.

Escove seus dentes e use fio dental diariamente.

Fique atento ao sangramento gengival e visite seu Cirurgião-Dentista para consultas preventivas no mínimo duas vezes ao ano.

Sua saúde começa pela boca.

 

 

Fonte: Conselho Regional de Odontologia de São Paulo.

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Câncer de Mama

  • Acupuntura reduz efeitos colaterais no tratamento de Câncer de Mama

 

Dia Nacional de Combate ao Câncer de Mama (29 de Abril) - Acupuntura entra na luta contra os efeitos do tratamento

 

Cancer de mamaMilhares de mulheres lutam contra o câncer de mama todos os anos. Este é o tipo de carcinoma que mais atinge as mulheres em todo o mundo. No Brasil, a data oficial de combate ao câncer de mama é 29 de abril e é marcada por muitos eventos e campanhas de prevenções.

 

Uma das formas de amenizar os sintomas do tratamento que tantas mulheres sofrem é com a acupuntura. A técnica é muito eficiente na redução de efeitos colaterais no tratamento de câncer de mama. Sintomas como náusea, vômitos, transpiração excessiva, queda da imunidade, depressão, tristeza, calores são bem controlados com a acupuntura, além da diminuição da dor e efeitos colaterais da quimioterapia que sempre incomodam as mulheres nesse período de recuperação. A acupuntura melhora o sono, aumenta os hormônios da alegria (serotonina e endorfina) e reduz os sintomas da medicação obrigatória por 5 anos.

 

A acupuntura possui outros benefícios, como aumento da sensação de bem-estar, mais energia e disposição e até mesmo maior desejo sexual, pois não existe contra indicação, com restrição ao esvaziamento axilar do membro superior, explica a Dra. Aparecida Enomoto. A técnica oriental com agulhas é muito eficiente no combate a dores e não possui efeitos colaterais, ao contrário de tratamentos tradicionais, que mexem com a libido, aumentam o peso, causam náusea, entre outros incômodos.

 

 

Fonte: Noticia Expressa (Dra. Aparecida Enomoto).

Postado por: Cãncer de Mama

TIREOIDE

 

 

  1. O QUE É? – DISFUNÇÕES – AUTOEXAME - CUIDADOS

 

 

 

Muito prazer, tireoide!Tireoide

 

O corpo incha e, por mais que faça regime e exercícios físicos, o ponteiro da balança não diminui? Atenção: é bom investigar a sua tireoide. Essa glândula, localizada no pescoço, tem funções importantíssimas, que afetam todo o organismo, e qualquer alteração no seu funcionamento interfere em várias partes do corpo. Ao decorrer da matéria, há algumas dicas de alimentações e terapias alternativas, para auxiliar na prevenção e controle da glândula. Lembrando sempre que, em caso de dúvida, é sempre necessário consultar um médico. Boa leitura.

Apesar de ser possível viver sem ela, a tireoide é responsável por funções essenciais para o bom funcionamento do organismo.

A glândula tireoide tem forma de uma borboleta e esta localizada na região do pescoço. Ela é uma das glândulas que formam o sistema endócrino, sua função é produzir os hormônios que controlam a velocidade com que quase todas as células do organismo funcionam, ou seja, influencia todo o metabolismo do corpo.

 

TireoidSISTEMA ENDÓCRINO

É um conjunto de órgãos cuja principal função é a produção de hormônios, que entram na corrente sanguínea e ajudam a regular o metabolismo em outras partes do nosso organismo. Os hormônios são “fabricados“ por glândulas como hipotálamo, a hipófise (também chamada glândula pituitária), a pineal, a paratireoide, as suprarenais (ou adrenais), o pâncreas e as gônadas (no homem são os testículos e nas mulheres, os ovários), além da tireoide.

 

 

 

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA TIREOIDE E SEUS HORMÔNIOS

- Regula a temperatura corporal;

- Equilibra a ação de substâncias que atua, diretamente no funcionamento do intestino e também dos rins;

- Produz hormônios essenciais para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central e da massa corpórea (ossos e músculos);

- Contribuem no controle da qualidade de sangue bombeada pelo coração e, consequentemente, interferem nos batimentos cardíacos;

- Regula o metabolismo energético;

- Atua nas funções sexuais reprodutivas, através da ação dos hormônios T3 e T4 em conjunto com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor.

 

  1. ACIMA DA MÉDIA

 

A produção exagerada de hormônios tireoidianos pode causar arritmia cardíaca, osteoporose, problemas reprodutivos em mulheres e comprometer o desenvolvimento em crianças.

 

DESAJUSTES ORGÂNICOS

O super funcionamento da tireoide pode ter vários motivos. “Ocorrer por causa da presença de anticorpos que estimulam a glândula; nódulos tireoidianos autônomos, que, devido a mutações genéticas, produzem hormônio independentemente de estímulos; presença de tumor hipofisário produtor de TSH (hormônio estimulado da tireoide); excesso de iodo”, afirma a endocrinologista Roberta Henriques, da Clínica Colaneri, em São Paulo (SP).

 

EVIDÊNCIAS

Como grande parte dos distúrbios tireoidianos têm origem autoimune, um falha do sistema imunológico, seu desenvolvimento depende da predisposição genética e fatores ambientais, esses últimos ainda bastante contraditórios e imprecisos. Irritabilidade, agitação, instabilidade emocional, intolerância ao calor, sudorese excessiva, tremores, palpitações, fadiga, perda de peso, especialmente de músculos e proteínas (apesar de aumento do apetite), diarréia, diminuição da libido, alterações menstruais e fraqueza muscular são sintomas indicativos de hipertireoidismo. Não é incomum haver também aumento visível na parte inferior do pescoço, chamado de bócio. Em casos específicos, como no chamado difuso, retenção de pálpebras, olhos saltados e paralisia da musculatura que controla os movimentos dos olhos podem ocorres.

 

CHECAGEM

O diagnostico começa pela investigação clinica dos sintomas descritos acima. Exames laboratoriais para dosagem de TSH e T4 no sangue vão identificar se há redução do primeiro  aumento do segundo, que indicam a doença. Uma vez diagnosticada, é preciso definir que tipo de hipertireoidismo é: autoimune, uni ou multinodular. Para isso, são feitas dosagens de anticorpos antirreceptor do TSH, o TRAB, capacitação de iodo, cintilografia e ultrassonografia de tireoide. Independentemente dos sinais, recomenda-se a dosagem anual do TSH a partir dos 40 anos de idade, juntamente com exames de rotina, como hemograma, de glicemia e de colesterol.

 

TRATAMENTOS:

Medicamentos, cirurgia e aplicação de iodo.

 

  1. O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ENGORDA?

Não! O tratamento visa normalizar a função da tireoide, portanto, alterações de peso não são um efeito colateral da medicação, mas uma recuperação do estado normal do organismo. Se a doença acelera o metabolismo, fazendo com que o corpo queime mais calorias do que as armazene, o remédio equilibrará esse processo.

 

 

  1. HORMÔNIOS EM BAIXA

 

Mais comum entre mulheres, o hipotireoidismo provoca mais do que ganho de peso: cansaço, falta de memória e depressão são outros sintomas.

Muitas pessoas, antes de descobrirem ter hipotireoidismo, nem desconfiam do problema. Afinal, os sintomas são pouco específicos e podem ser confundidos com os de outras doenças, ou até receber menos atenção por, aparentemente, não indicarem nenhum problema mais grave. “Cansaço, dificuldade de concentração, depressão, cãibras frequentes, déficit de memória, queda de cabelo, ganho de peso, constipação e voz rouca são alguns dos sinais”, lista a endocrinologista Roberta Henriques.

 

O problema se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 e T4 e é mais comum em mulheres na fase da menopausa. No entanto, pode atingir qualquer pessoa em qualquer idade, inclusive recém-nascidos (hipotireoidismo congênito), em que a doença pode ser detectada pelo teste do pezinho.

Se não for controlado, pode afetar o sistema imunológico, facilitando a instalação de outras doenças, além de prejudicar o coração e os ossos. “Em crianças, o hipotireoidismo pode levar ao retardo mental se não for tratado”, acrescenta o cardiologista Edmar Santos, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

CAUSAS DISTINTAS 

Estima-se que 12% das brasileiras apresentam hipotireoidismo e as causas são variadas. “Deficiência na ingestão de iodo, presença de anticorpos que inibem a função da tireoide e retirada cirúrgica da glândula (total ou parcial) são algumas. Pode ainda ser congênito: ocorre por ausência da glândula; defeito em qualquer etapa da síntese hormonal; quando a mãe usou drogas antitireoidianas na gestação, ou quando a mãe possui anticorpos positivos”. Em adultos que consomem iodo regularmente, a causa mais comum é a Tireoidite de Hashimoto.

O problema pode ser detectado em consultas de rotina, quando o médico pede os exames de sangue anuais, como dosagem hormonal. Neles, geralmente está inclusa a dosagem dos hormônios tireoidianos. Contudo, caso qualquer um dos sintomas esteja presente, o recomendado é procurar o médico.

 

TRATAMENTO CERTO

Geralmente as mulheres vão investigar problemas na tireoide quando ganham quilos extras sem motivo, A deficiência dos hormônios tireoidianos faz o metabolismo desacelerar e é comum engordar de três á cinco quilos. No entanto, é preciso cuidado na hora de culpar a doença pelo ganho de peso, principalmente quando ele é maior do que o esperado nos pacientes. Nesses casos, é preciso investigar e modificar os hábitos, começar a praticar exercícios físicos e se alimentar melhor, por exemplo. Os medicamentos não servem para emagrecer, e sim para voltar ao peso de antes da doença aparecer. “Com o tratamento, normaliza-se a função tireoidiana. Assim, pacientes que ganharam ou perderam peso devido ao distúrbio na glândula tendem a recuperar seu peso inicial. Essa alteração, portanto, não é ´efeito colateral` da medicação, mas sim um dos resultados esperados pela regularização da tireoide” .

Esses medicamentos só devem ser usados com prescrição médica e o paciente deve consultar o médico regularmente, pois podem ser necessárias mudanças nas doses. Além do peso corporal, com o tratamento, outras funções do organismo voltam ao normal, reduzindo problemas como inchaços, falhas de memória e pele ressecada. Em geral, quem tem hipotireoidismo necessita do uso da medicação para o resto da vida, sempre tomada pela manhã, em jejum. Após tomar o medicamento, o ideal é esperar pelo menos 30 minutos antes de consumir alimentos.

   

        SINTOMAS:

- Cansaço;                                                           

- Dificuldade de concentração;           

- Depressão;

- Cãibras frequentes;

- Falta de memória;

- Queda de cabelo;

- Ganho de peso;

- Inchaço ao redor dos olhos e/ou nas pernas;

- Distúrbios menstruais;

- Pele seca;

- Constipação;

- Rouquidão.

 

        DIAGNÓSTICO:

Exame de sangue (dosagem de TSH e de hormônios T3 e T4).

 

TRATAMENTO:

Medicamentos que regulam os níveis hormonais. 

 

  • O AUTOEXAME 

1- Disponha um espelho de modo que consiga visualizar bem o pescoço, especialmente a região do pomo de Adão, vulgo gogó;

2- Peque um copo com água e, inclinando levemente a cabeça para trás, focalize e região onde se encontra a tireoide;

3- Observando a imagem no espelho, insira em gole de água;

4- Procure perceber se há no pescoço alguma saliência ou elevação localizada. Se achar necessário, repita esse teste várias vezes;

5- Caso identifique a presença de algum nódulo ou saliência, procure um endocrinologista, o especialista mais recomendado para dar orientações sobre o assunto.

 

O QUE PROCURAR:

- Um ou mais caroços (nódulos);

- Saliências;

- Assimetria entre o lado direito e esquerdo do pescoço.

 

Sem susto!

Encontrar algum nódulo na tireoide pode ser mais normal do que você imagina e quase nunca se trata de problema grave. Eles são bastante comuns em mulheres e tendem a ser mais incidentes conforme o aumento da idade. De qualquer modo, notando alguma anormalidade, procure um médico.

 

 

  • AJUDA QUEM VEM DOS ALIMENTOS

Com escolhas certas é possível fazer refeições saudáveis que previnem a disfunção da glândula e auxiliam sua regulação.

Pessoas com hipertireoidismo devem reduzir o consumo de sal. O indicado é consultar um especialista para saber a quantidade ideal.

 

 

 

 

 

 

PARA DESACELERAR O FUNCIONAMENTO

Pessoas que sofrem de hipertireoidismo precisam ingerir de 15% a 20% mais calorias. Essa medida mantém a energia e o peso adequados. Alimentos ricos em proteínas e nutrientes são recomendados para evitar que o tônus muscular se desgaste por causa de um metabolismo acelerado. Mas atenção: mais calorias não significa, necessariamente, mais gordura. Opte por comer mais quantidade de alimentos saudáveis, como legumes, frutas e cereais.

VerdurasBOCIOGÊNICOS

Encontrado em vegetais crus, como o repolho, a substância interfere na absorção do iodo.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Vegetais do gênero brássica, como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, couve manteiga, repolho, rabanete e nabo.

 

CONSUMO:

1 xícara (chá), 3 vezes por semana.

 

 

OstrasCÁLCIO

Uma tireoide muito ativa pode interferir no metabolismo de absorção do cálcio. “ O excesso de hormônios da tireoide pode reduzir a massa óssea, aumentando o risco de osteoporose. Uma dieta rica em cálcio ajuda a combater esse problema porque aumenta a densidade óssea”, explica a especialista.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Leite e derivados, gergelim e ostras.

 

 

VITAMINAS

As vitaminas C e E combatem os danos oxidantes associados ao hipertireoidismo. Isso porque um metabolismo acelerado pode provocar a formação de radicais livres. Alimentos com teores elevados de betacaroteno também são indicados, pois a substância é convertida em vitamina A, que pode ajudar a diminuir a atuação do iodo no organismo. As vitaminas D e K são importantes para o fortalecimento dos ossos, melhorando a absorção do cálcio.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Acerola, caju, laranja, cenoura, abóbora, óleos vegetais, oleaginosas, leite, ovo, fígado e folhas verdes.

 

 

  • PARA ESTIMULAR O FUNCIONAMENTO

 

A origem do hipotireoidismo pode ter várias causas: trauma pós-operatório, fator hereditário e condições autoimunes são algumas delas. Porém, a alimentação tem papel fundamental na prevenção da doença.

 

CaranguejoIODO

Eis o nutriente mais importante para o bom funcionamento da tireoide, isso porque muitos dos hormônios produzidos pela glândula dependem do mineral. “O iodo é a matéria-prima na formação dos hormônios da tireoide inativos em ativos, juntamente com o selênio e o zinco”. A quantidade ideal de consumo recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia. Já crianças de um a oito anos de idade devem consumir 90 microgramas. Essas quantidades podem ser alcançadas facilmente por meio da alimentação diária, sem adição extra á comida caseira preparada. Ou seja, não é preciso exagerar no tempero. Até porque o sal não é a única fonte do mineral. Ainda é necessário atenção ao consumo da substância, pois o excesso de iodo também pode levar ao hipotireoidismo. Portanto, nem de menos nem de mais: o indicado é comer a quantidade certa.

 

PeixePRINCIPAIS FONTES:

Sal, leite, gema de ovo, frutos do mar, algas, chia, linhaça e peixes de água salgada.

 

SELÊNIO

Fundamental para o iodo exercer sua função no organismo, o mineral também atua na conservação do hormônio T4 em sua forma mais ativa, a T3. A ingestão de vitaminas é

muito importante, pois potencializa a ação do selênio. A ingestão diária recomendada para um adulto é de 55 a 70 microgramas.

 

 

PRINCIPAIS FONTES:

Castanha-do-pará, frutos do mar, aves (principalmente nos miúdos), carnes vermelhas, laranja, aveia e arroz integral.

 

ZINCO

Esse mineral completa o trio essencial para o bom funcionamento da tireoide. Encontrado em fontes animais e vegetais, a absorção do zinco pode ser comprometida pelos fitatos presentes em grãos e sementes. Por isso, deixe esse alimentos de molho na água, o que reduz a ligação do mineral com a substância. A quantidade indicada para consumo é de 7 a 8 miligramas por dia.

 

PRINCIPAIS FONTES:

Ostras, leguminosas, caranguejos e carne vermelha.

 

  • UMA BELA AJUDA

AcupunturaConheça as terapias alternativas que podem se auxiliares de grande valor no tratamento e prevenção de doenças da tireoide.

 

Quando se fala em terapias alternativas sempre há desconfianças, especialmente em relação a problemas de saúde que podem ser mais graves do que aparentam. E realmente é preciso ter cuidado, pois essas terapias devem ser vistas como auxiliares, jamais como substitutas de tratamentos reconhecidos pela autoridades médicas tradicionais. Tanto o hiper como o hipotireoidismo se encaixam nessa situação. Em ambos casos, deve-se consultar um médico, de preferência um endocrinologista, uma vez que pode ser necessário até mesmo uma intervenção cirúrgica. Por outro lado, há terapias não convencionais que podem ajudar a minimizar os efeitos das disfunções da glândula, bem como a mantê-la saudável, prevenindo os problemas. Exemplos são a acupuntura, a homeopatia e a fitoterapia, terapias reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Fonte: Editora Alto Astral

CONSULTORIA: Edmar Santos, cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologista; Roberta Henriques, endocrinologista.

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